Freya - Rainha das Valquírias

Valquírias, a elite dos guerreiros angelicais do Panteão nórdico, são tão belas e perigosas quanto uma tempestade noturna de inverno. E mesmo assim, sua rainha Freya, tão irresistivelmente desejável, tão intransigente em combate, faz as Valquírias parecerem meras bonecas de papel. Ela é o objeto de desejo de todo Deus, todo homem e a inveja de toda mulher. Mesmo os Gigantes Gelados a quer para si, muitas vezes criando planos mirabolantes para enganá-la ou forçá-la em matrimônio. Mas Freya é orgulhosa e forte, com a astúcia para escapar de seus inimigos e retalhar sem piedade. Toda rosa tem espinhos, mas essa carrega espadas.

Se coubesse a ela, Freya teria pouca relação com sangue e lâminas. Seu nome literalmente significa “a dama,” e ninguém é mais merecedora do título. Ela ama flores brilhantes, companhia agradável e o doce som de uma triste canção de amor. Ela é sensual e amorosa, invocada pelos adoradores que buscam ter filhos ou encontrar um amante. Regente do reino de Sessrumnir, um lugar semelhante a Valhala, onde as almas dos guerreiros mortos passam a eternidade, com Freya oferecendo conforto e alegria aos caídos.

Uma vez, Freya foi casada com um Deus misterioso e elusivo, Odur. Logo depois de seu casamento, Odur partiu em uma jornada até terras distantes e inóspitas. Por tanto tempo ele se ausentou que os Deuses acreditaram que ele havia morrido. Desamparada e de coração partido, Freya verteu lágrimas de ouro e revirou o globo à sua procura. Finalmente, ela o descobriu naufragado e transformado em um horrendo monstro marinho. Melancólica mas leal, ela ficou e lhe confortou. Mas uma noite, enquanto ela dormia, um corajoso caçador matou a fera na qual Odur havia se transformado. Emocionados pelo sofrimento absoluto de Freya, os Deuses permitiram a Odur entrada em Sussrumnir, apesar do fato dele não ter morrido em batalha, para que ele e Freya pudessem permanecer juntos para sempre.